quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Bolsa de Colostomia: Manuseio e Substituição



A colostomia é um procedimento cirúrgico que altera o fluxo normal da saída das fezes, sendo direcionada para algum local (estoma) no abdômen. A cirurgia é feita quando há a necessidade de interromper o fluxo de resíduos alimentares, fezes, a partir de um dado seguimento do intestino.

A cirurgia e sua complexidade dependerá dos motivos que ocasionaram a necessidade, uma perfuração, algum tipo de tumor, problemas isquêmicos e etc.

As bolsas de colostomias possuem uma dimensão máxima e o cirurgião, ao fazer o estoma, deverá estar atendo para não fazer um estoma que não comporte a bolsa.

Normalmente o paciente já sai da cirurgia com a bolsa colocada. Sua colocação é bem simples. A partir deste momento será feito o esvaziamento e troca sempre que for necessário.


A Bolsa de Colostomia



Ao centro da parte de cima da bolsa podemos ver uma parte arredondada, esse é o menor furo da bolsa, a parte com círculos azuis são marcações que podem ser feitas para ajustar a "boca" ao estoma, ela possui medidas que orientam no corte.

Na parte de baixo da bolsa coletora temos uma fita que será usada para o fechamento e esvaziamento da mesma.

Há diversos modelos disponíveis, variando a forma de fechamento em baixo e a qualidade da cola em cima bem como a qualidade do material, mas visualmente não diferem tanto nem a forma de manuseio.



O Estoma da Colostomia

Este é o estoma onde deverá comportar a bolsa de colostomia. É importante que o corte da parte graduada da cola seja de um milímetro além do estoma para aproveitar bem a cola que fixara à pele.

O estoma pode variar de tamanho e de formatos, dependendo da cirurgia feita.






O Manuseio da Bolsa: substituição

O manuseio da bolsa de colostomia é bem simples. Recomenda-se a utilização de aparatos de segurança como luvas, máscaras, óculos bem como a lavagem cuidadosa das mãos.

A retirada da bolsa geralmente é muito simples pelo fato de ocorrer infiltrações nas bordas que está presa, colada, na pele, assim a retirada fica mais fácil. Caso esteja muito firme, pode ser usado algum produto antiseptico não abrasivo, como por exemplo clorexidina degermante a 2% com gase para facilitar a liberação sem que a cola cause alguma lesão na pele.

Após a retirada da bolsa faça a limpeza da borda do estoma, pode ser feito com clorexidina degermante a 2%. Limpe e seque.

Fique atento quanto a colocação da bolsa. Interessante usar a seguinte regra: colocar com a ponta apontando para o chão de forma que facilite seu esvaziamento e limpeza. Assim, se um paciente pode fazer sua própria higienização, é conveniente colocá-la paralela ao seu corpo, caso seja acamado, deve-se colocar de forma transversal.

Troque as luvas, meça e corte a "boca" da bolsa do tamanho correto, remova a proteção da cola e fixe cuidadosamente a bolsa no estoma e certificando que está uniformemente fixa e firme. Lembre-se de fechar a parte de baixo da bolsa para futura limpeza e esvaziamento.

Esvaziando.

Muito simples. Com um coletor que pode ser um penico, por exemplo, posiciona-se a parte de baixo da bolsa dentro dele, abre-se cuidadosamente, recolhe o material, lava-se seu interior com um pouco de água ou soro, recolhe-se esse material e fecha-se, seca-se a parte que tenha molhado. Se o portador tiver independência, ele mesmo poderá fazer isso, até mesmo no banho.

Ao que parece ao leigo, a bolsa não é impedimento de nada, desde que não se tenha restrição médica. A bolsa bem cuidada não deixa mau cheiro. O que ocasiona mau cheiro são as infiltrações que ocorrem na borda, assim, começou a infiltrar, troca-se.

Os cuidados com a bolsa estão em manter o estoma livre de irritações, sem mau cheiro, limpa, bem posicionada. Qualquer anormalidade com o estoma o médico deverá ser consultado: dor, secreção diferente das fezes, inchaços, sangramentos, etc.

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